| 30/08/2005 13h28min
A diretoria do São Paulo mantém o ar de mistério em torno da tão comentada reunião ocorrida no último final de semana, antes da vitória por 4 a 0 sobre o Paraná. Os dirigentes admitem que foram tomadas algumas atitudes para mexer com o elenco, mas negam ter havido uma reunião fechada entre o diretor de futebol Juvenal Juvêncio e os jogadores.
O primeiro a tentar explicar o corrido foi o próprio Juvêncio, ontem.
– Não foi apenas uma reunião, mas várias conversas com "a", "b" e "c". Isso é um segredo militar. Foi uma conversa de gente grande – afirmou o cartola, sem revelar o teor das conversas.
Hoje, o superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha admitiu a interferência da diretoria.
– Os dirigentes estão aí para isso, para os momentos em que surge a necessidade – declarou.
De acordo com Cunha, porém, os jogadores não foram pressionados.
– O que houve foi apenas uma reunião entre os
atletas. O Rogério Ceni solicitou isso. Essas reuniões são corriqueiras. A
vitória cabe somente aos jogadores e ao técnico Paulo Autuori.
Outra atitude da diretoria para colocar a casa em ordem foi o pagamento da segunda parcela do prêmio pelo título da Libertadores, que ocorreu na manhã de hoje. Marco Aurélio Cunha confirmou, mas disse que isso não alterou o comportamento do time na vitória por 4 a 0 sobre o Paraná.
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