| 09/01/2002 10h31min
Devido à estiagem no Oeste catarinense, as agroindústrias estão tomando medidas para diminuir o número de animais nas propriedades rurais. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados (Sindicarnes) e da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, as indústrias estão antecipando abates dos lotes e atrasando a entrega de novos lotes. Isso diminui o tempo de permanência dos animais nas propriedades e o consumo de água. Somente a Cooperativa Central do Oeste Catarinense/Aurora, da qual Pedrozo é vice-presidente, tem 300 mil aves com problemas de abastecimento. Elas recebem água com caminhões-pipa e distribuídores de esterco desinfectados. Pedrozo disse que o Estado terá problema no caso da safra e os produtores devem sentir um baque econômico. Ele espera que pelo menos os preços dos produtos se mantenham para amenizar a
situação. A prefeitura de Concórdia
reuniu nesta terça-feira setores produtivos e representativos do município para definir ações no município com relação à estiagem. Segundo o prefeito em exercício, João Girardi (PT), o município está em alerta. Concórdia é grande produtor de carnes e a demanda de água é grande.
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