| 14/01/2002 08h58min
O novo regime cambial da Argentina enfrenta nesta segunda-feira, dia 14, mais um teste. Na sexta-feira, dia 11, primeiro dia útil depois de três semanas de feriado bancário, houve relativa tranqüilidade. A falta de pesos para comprar dólares, por conta da manutenção de limites para saques de depósitos bancários, segundo especialistas, foi decisiva para conter a disparada da cotação da moeda argentina.
Mas persistem dúvidas sobre a continuidade desse comportamento, na medida em que essa situação foi forçada pelo governo para impedir a fuga em massa de recursos. Depois de recuar ao menor nível em oito meses (R$ 2,2940) no começo de janeiro, o dólar comercial fechou a semana passada valendo R$ 2,4040 (venda). Isso significa valorização de 3,79% no mês, conseqüência unicamente da demora na retomada das operações bancárias na Argentina.
As perspectivas quanto à balança comercial e ao fluxo cambial, segundo analistas, ainda são favoráveis ao Brasil, o que contribuirá para conter eventuais movimentos especulativos no mercado de câmbio. Após acumular quase 6% de alta em janeiro, o pregão paulista fechou sexta-feira com ganho de apenas 0,1%.
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