| 11/09/2005 12h00min
A rede terrorista Al-Qaeda planejou assassinar o primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, e sua mulher, Cherie, durante a comemoração, em 2002, do 50º aniversário da chegada ao trono da rainha Elizabeth II. A afirmação foi feita pelo ex-chefe da Polícia Metropolitana de Londres Lorde Stevens em sua biografia, publicada hoje pela revista dominical britânica News of the World.
Stevens revela que a Scotland Yard foi avisada sobre o plano pelos serviços secretos britânicos, o que gerou uma operação de segurança em 4 de junho do 2002.
O ex-chefe da Polícia estava particularmente preocupado com os festejos em frente ao Palácio de Buckingham, centro das comemorações, pois, segundo soube, um franco-atirador pretendia atirar em Blair e Cherie.
Após saber da ameaça, Stevens informou imediatamente Blair, que colocou seu dever acima de sua segurança e insistiu em participar das celebrações. O casal, de acordo com o ex-chefe da Scotland Yard, se recusou a usar coletes à prova de balas.
– Blair manteve a calma e foi muito pragmático. Sabia que havia uma ameaça específica contra ele e sua mulher, mas agiu como se nada estivesse acontecendo – ressaltou.
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