O Inter finalizou a preparação da equipe para o confronto desta quinta, dia 15, com o Rosario Central, pela Sul-Americana, no Gigante do Arroyto. Porém, o time inda não está completamente definido. O volante Tinga, que passou a ser dúvida após o jogo de domingo devido a dores na coxa direita, e havia progredido na sua recuperação, voltou a sentir a contusão e apenas correu em volta do gramado suplementar, usando tênis, no último treinamento do time colorado, na manhã de hoje. O volante, porém, acredita na sua recuperação, e quer atuar na Argentina:

– Eu espero estar à disposição. Tem mais um dia para eu melhorar, e espero chegar na hora do jogo sem nenhuma dor – afirmou Tinga.

Caso Tinga não tenha condições, Wellington poderá ganhar uma chance no time. Com a ausência de Índio, ainda com o tornozelo inchado, Bolívar deverá reforçar a defesa que, na opinião do técnico do Rosario, Cuffaro Russo, é o ponto fraco do Inter.

A delegação colorada inicia a viagem para Rosário, na Argentina, às 14h30min desta quarta. O diretor de futebol do Inter, Newton Drummond, já está em Rosário, garantindo um aparato de segurança para jogadores e comissão técnica, além os torcedores, que devem chegar amanhã.

Segundo informações do repórter Luciano Périco, da Rádio Gaúcha, a Secretaria de Justiça e Segurança do Rio Grande do Sul, que está apoiando o Inter nesta empreitada, solicita aos torcedores que se concentrem no Estádio Beira-Rio, na tarde desta quarta, para que partam as 17h, em comboios que serão acompanhados.

Os jogadores, no entanto, não acreditam em deslealdade e intimidação argentina, confiando na pressão do flagrante das câmeras pode intimidar bem mais.

– Dentro de campo não tem mais espaço para isso, até porque, é muito monitorado. Tem câmeras em todos os cantos e uma hora, quem fizer algo errado, vai pagar. Então, os jogadores estão cientes que podem ficar seis meses ou um ano pagando por um negócio besta dentro de campo – afirmou Rafael Sobis.