| 24/09/2005 14h10min
As tropas dos Estados Unidos praticaram atos de tortura no Iraque de forma regular, por um longo período de tempo e com a autorização de seus comandantes. A informação está no último relatório independente sobre abusos no país árabe.
O documento desmente a versão oficial do governo americano, que reafirma que os casos de tortura em território iraquiano foram "esporádicos" e produzidos sem permissão de superiores.
O relatório, da organização Human Rights Watch (HRW) e publicado hoje por alguns jornais como o The New York Times, entrevista um capitão e dois sargentos que estiveram entre 2003 e 2004 em uma base próxima a Faluja, reduto da insurgência situado ao oeste de Bagdá.
As fontes classificam como "freqüentes" práticas como "obrigar os presos a ficarem uns por cima dos outros para formarem pirâmides humanas". Aplicação de produtos químicos em seus olhos e na pele e privações de sono, água e comida também foram relatadas.Tais militares, que têm sua divisão e grau divulgados pelo jornal, mas não a identidade, relatam ainda que em uma ocasião um soldado quebrou a perna de um prisioneiro com "um bastão de beisebol".
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