| 27/09/2005 23h51min
O diretório nacional do PT tem 20 dias para fornecer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informações complementares sobre movimentação financeira referente ao exercício de 2003. A determinação é do ministro Gilmar Mendes, relator da prestação de contas.
O ministro também pede que o partido se manifeste sobre o relato feito então tesoureiro, Delúbio Soares, que admitiu a movimentação de recursos não declarados à Justiça Eleitoral.
O relator questiona, entre outros pontos, a ausência de comprovantes de transferências bancárias ou outros comprovantes de repasse de recursos do fundo partidário em favor de diretórios infrapartidários, que somariam R$ 7.871.754,79. Também são questionados a divergência entre registro no extrato bancário e registro no Livro Razão, indícios de que recursos do fundo partidário foram utilizados para pagamento de empréstimo contraído junto ao Banco do Brasil e falta de documentação que identifique e comprove a origem de operações de crédito nas contas do fundo partidário no montante de R$ 2,1 milhões.
O ministro intima o partido a apresentar comprovantes, documentos e notas explicativas, e a prestar esclarecimentos sobre 25 questões levantadas pela Unidade de Contas Eleitorais e Partidárias do TSE.
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