O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná, Bortolo Escorssim, apresentou nesta quarta, dia 28, o relatório do inquérito que investiga as denúncias de corrupção na arbitragem paranaense. Ele não afastou a possibilidade de anular a primeira divisão do Campeonato Paranaense 2005. No entanto, ele admite que a medida é remota e extrema.

Ao todo, foram 13 denunciados: Amorety da Cruz(ex-árbitro); Antônio Carvalho (vice-presidente da Comissão de Arbitragem); Antônio Salazar Moreno (árbitro); Carlos Jack Magno (árbitro); Fernando Homann (ex-presidente da Comissão de Arbitragem); Genésio Camargo (ex-dirigente do Foz do Iguaçu); Gílson Pacheco (ex-dirigente do Marechal); Johelson Pissaia (diretor administrativo da FPF); José Francisco de Oliveira, o Cidão, (árbitro); Marcos Mafra (árbitro); Sandro da Rocha (árbitro); Sílvio Gubert (presidente do Conselho Deliberativo do Operário) e Valdir de Souza (presidente da Comissão de Arbitragem).

Todos terão três dias para apresentar provas para a defesa. De acordo com Escorssim, o julgamento será no dia 10 de outubro, na sede da Federação Paranaense de Futebol.

O relatório também foi entregue à Promotoria de Investigação Criminal, onde o caso também será investigado, com possibilidade de quebra dos sigilos bancário e telefônico dos envolvidos.