| 03/10/2005 08h37min
O Ministério Público do Rio Grande do Sul vai acompanhar as investigações sobre o tumulto de ontem no Estádio Beira-Rio. Após o término da partida entre Inter e Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro, um grupo de torcedores entrou em confronto com a Brigada Militar. A partir daí, a confusão foi generalizada e a operação da polícia passou a ser contestada.
– Estamos requisitando as imagens das emissoras que estavam lá para poder responsabilizar a quem de fato mereça ser responsabilizado – explica o subprocurador-geral Mauro Renner.
Segundo Renner, um promotor será designado para acompanhar o caso. A Brigada militar também apura as circunstâncias da confusão. Em entrevista ao programa Gaúcha Hoje da Rádio Gaúcha, o Comandante Geral da Brigada Militar, coronel Airton Carlos da Costa, lamentou o fato e garantiu uma apuração rígida.
– Este fato não caracteriza a ação da brigada Militar em jogos de futebol. O comando jamais teria dado uma ordem como essas – afirma.
Para o Comandante do Policiamento da Capital, coronel Edson Ferreira Alves, o uso de bombas de gás lacrimogêneo dentro do Estádio era possível. Ele, em entrevista ao programa Bom Dia Rio Grande da RBS TV, questionou o número utilizado.
– Quase chegamos a uma tragédia. Lamentamos e vamos apurar. O papel da BM é restabelecer a normalidade e a tranqüilidade e não provocar ou contribuir com a desordem – analisou.
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