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O vice-governador do Estado, Miguel Rossetto, afirmou que a decisão do Ministério Público (MP) em oferecer denúncias contra duas pessoas das 44 indiciadas pelo relatório da CPI da Segurança Pública foi recebida de forma positiva pelo Palácio Piratini. Apenas o presidente do Clube de Seguros da Caidadania, Diógenes de Oliveira, e o capitão da Brigada Militar Ayrton de Oliveira Cardozo foram denunciados pelo MP. Para Rossetto, a decisão desqualificou o conjunto de acusações de que os indiciados pelo relatório – entre estes integrantes do governo e do PT – foram vítima no Estado. O vice-governador disse que agora o partido e o governo recuperam um ambiente de tranqüilidade, o que, classifica, é importante para o Rio Grande do Sul.
Nesta terça-feira, 29 de janeiro, o relator da CPI da Segurança Pública, deputado Vieira da Cunha (PDT), divulgou uma nota à imprensa sobre as conclusões do MP. O deputado manifestou convicção de que o Conselho Superior do ministério não ratificarpa a decisão de arquivar as denúncias. Em entrevista à Rádio Gaúcha, Rossetto, afirmou que é preciso ter responsabilidade política e acatar a decisão do MP de encerrar o episódio. Para o vice-governador, continuar o caso seria desrepeitar o próprio MP.
– Estamos rigorosamente dando por encerrado o episódio – disse Rossetto. O vice-governador afirmou que espera agora a finalização das apurações do MP.
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