| 05/10/2005 19h04min
Servidores do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) e do Ministério da Saúde paralisaram suas atividades por 24 horas nesta quarta-feira em Santa Catarina.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do Serviço Público Federal (Sindprev), 80% das agências no Estado ficaram fechadas.
A gerência regional do INSS, no entanto, disse que a paralisação atingiu apenas 11,32% das agências.
Na agência do INSS da Avenida Ivo Silveira, na Capital, apenas as perícias marcadas foram atendidas.
Os servidores do INSS e da Saúde reivindicam o cumprimento do acordo – firmado com governo federal – que encerrou a greve que durou 77 dias e terminou em agosto.
O acordo destacava, entre outros itens, o plano de cargos e carreiras e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que não previa aumentos para a categoria em 2006.
Segundo o diretor do Sindprev-SC, Roberto Salim José, nas principais cidades do Estado, como Criciúma, Joinville, Chapecó e Florianópolis, as agências não abriram. Cada agência atende, em média, a 1,5 mil pessoas por dia.
– Realizamos essa paralisação como um alerta para o governo federal cumpra com o que foi acordado. Se não entrarmos num acordo poderemos realizar novas paralisações – disse o diretor.
A informação é contestada pela assessoria de imprensa do INSS da Capital, que diz que, além da agência Central de Florianópolis, apenas as agências de São Joaquim, Chapecó, Pinhalzinho, Tijucas e Porto União não abriram as portas.
Como a decisão de paralisar as atividades por 24 horas foi divulgada apenas na véspera, muitas pessoas procuraram as agências do INSS em todo o Estado. Somente na agência da Avenida Ivo Silveira, a reportagem do Diário Catarinense flagrou seis pessoas sendo dispensadas em pouco mais de 15 minutos.
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