| 06/10/2005 10h56min
O abatimento dos jogadores do Juventude na chegada a Caxias do Sul, na tarde desta quarta, se refletiu nas declarações, ainda que a maioria dos atletas tivesse preferido descer rapidamente do ônibus que trouxe a delegação de Porto Alegre e deixar o pátio do Jaconi sem falar com a imprensa. O atacante Enílton, protagonista da mais forte manifestação ao final da derrota de 3 a 2 para Ponte, quando esbravejou e proferiu palavrões, adotou uma postura mais equilibrada ontem:
– As coisas começam a não dar certo, erramos passes, tomamos gol no último minuto, os companheiros erram gols. Aquele foi um momento que extravasei toda a raiva que estava sentindo – justificou o atacante.
Para ele, a culpa dos maus resultados e da seqüência sem vitórias é dos próprios atletas:
– Pode vir o melhor treinador do mundo para o Juventude, mas se nós jogadores não nos unirmos e tentarmos reverter essa situação dentro do campo, vai ficar difícil. A missão de se recuperar cabe exclusivamente a nós. Contra o Santos, vamos buscar o resultado de qualquer maneira. É a hora da superação – projetou.
Já o atacante Josiel, autor do primeiro gol contra a Ponte Preta, retornou do interior paulista com uma lesão, que deverá ser melhor avaliada pelo departamento médico do clube hoje. O jogador tenta encontrar explicações para o mau momento do clube no Brasileiro, há seis jogos sem vencer:
– Não sabemos o que está ocorrendo. O time se esforça, mas não estamos conseguindo os resultados. Talvez esteja faltando um pouco de sorte – avaliou.
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