| 06/10/2005 15h40min
O mercado financeiro tem uma piora significativa nesta tarde, com desvalorização generalizada dos ativos brasileiros. Às 14h53min, o dólar subia 1,37%, cotado a R$ 2,297 na compra e R$ 2,299 na venda. O risco-país subia 2,69%, aos 382 pontos centesimais. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) caía 2,99%, aos 29.263 pontos.
Os títulos da dívida externa sofrem pesadas ordens de venda e contaminam o restante do mercado. O Global 40, bônus brasileiro mais negociado, tem queda de 1,24%, cotado a 119,25% do seu valor de face. O A-Bond, título nacional emitido em reais, caía 1,44%, cotado a 102,50% do seu preço.
A especulação em torno de um aumento maior nos juros americanos incentiva a venda de ativos brasileiros, entre os quais os brasileiros são os mais líquidos (mais fáceis de negociar). Internamente, o cenário se mostra positivo e não influencia no movimento.
Diante da instabilidade, o Banco Central não promoveu leilão de compra de dólares hoje. O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, afirmou que as compras não têm caráter de intervenção e têm por objetivo apenas recompor reservas do BC. O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse que a recomposição de reservas deverá continuar.
Entre as 57 ações do Índice Bovespa, as maiores quedas são de Klabin PN (-5,77%) e VCP PN (-5,19%). Escapam das perdas Net PN (+2,19%), Acesita PN (+1,40%) e Eletrobrás PNB (+0,91%).
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