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A rede de TV americana CNN informou nesta sexta-feira, dia 1º de fevereiro, que um e-mail enviado a órgãos de imprensa afirmava que o americano Daniel Pearl, jornalista do Wall Street Journal, foi morto pelos rebeldes do Movimento Nacional para a Restauração da Soberania do Paquistão. A direção do jornal disse ter sido informada sobre a morte de seu correspondente, mas mantinha as esperanças de que a notícia fosse falsa. Funcionários do Departamento de Estado dos EUA disseram que ainda não é possível confirmar a autenticidade da mensagem eletrônica.
A polícia do Paquistão disse nesta sexta-feira que um desconhecido supostamente falando pelos seqüestradores exigiu um resgate de US$ 2 milhões a ser pago nas próximas 36 horas. Para soltar o jornalista americano, o grupo radical islâmico exigia dos EUA a libertação e deportação dos paquistaneses acusados de crimes de guerra e a melhoria das condições dos suspeitos de integrar a rede terrorista Al-Qaeda e o regime Talibã detidos na base naval americana de Guantánamo, Cuba.
Pearl, de 38 anos, desapareceu em 23 de janeiro em Karachi enquanto trabalhava em uma reportagem sobre Richard Reid, o britânico acusado de tentar explodir um avião com bombas escondidas nos sapatos. A sua mulher, a jornalista Marianne Pearl, aguarda para abril o nascimento do primeiro filho do casal.
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