| 11/10/2005 15h09min
A seleção espanhola enfrenta amanhã San Marino, fora de casa, precisando de um bom resultado e de olho na partida entre Sérvia e Montenegro e Bósnia-Herzegovina, em Belgrado, para se manter com chances de ir à Copa de 2006. Com uma campanha muito irregular durante estas Eliminatórias Européias, a Espanha do técnico Luis Aragonés foi obrigada a vencer suas últimas três partidas para evitar um desastre. Na primeira das decisivas partidas, a seleção empatou em 1 a 1 com a Sérvia e Montenegro no Estádio Vicente Calderón, e na segunda bateu a Bélgica por 2 a 0.
Agora, contra San Marino, os espanhóis precisam de uma combinação de resultados para tirar os servo-montenegrinos do primeiro lugar do Grupo 7. Se a Sérvia e Montenegro vencer a Bósnia-Herzegovina, a Espanha só teria chances na repescagem, como segunda do grupo, desde que supere San Marino. Se os bósnios vencerem, os espanhóis vão diretamente ao Mundial com uma vitória por qualquer resultado. Caso haja um empate sem gols ou um 1 a 1 entre as duas seleções, os comandados de Luis Aragonés teriam de golear San Marino por pelo menos quatro gols de diferença para levar a primeira colocação.
Um empate em dois ou mais gols em Belgrado obrigaria os espanhóis a obter um saldo maior para conseguir o mesmo objetivo. Para o jogo, o técnico Luis Aragonés não poderá contar com Michel Salgado e Xavi, ambos suspensos por acumulação de cartões amarelos. Sergio Ramos e Iván de la Peña entrarão em seus lugares, respectivamente.
Já o capitão Raúl disputará sua partida de número 90 com a camisa da seleção espanhola e superará seu ex-companheiro de Real Madrid Fernando Hierro como jogador que mais vezes representou a seleção, atrás apenas do goleiro Zubizarreta.
O clima para a partida é tenso. Ontem, Vicente e Puyol brigaram após um lance no coletivo do último treino. Enquanto isso, os jogadores amadores que representam San Marino aguardam a Espanha relaxados e com a esperança de fazer uma boa apresentação. Seu treinador é Giampaolo Maza, um confesso fã da Juventus e admirador de Fabio Capello, que concilia seu trabalho como professor de educação física em um colégio com o cargo à frente da seleção.
Andy Selva, atacante do Padova, da terceira divisão do futebol italiano, é o principal artilheiro da seleção de San Marino e seu único jogador profissional. No entanto, ele desfalca a equipe.
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