Os árbitros alemães Robert Hoyzer e Dominik Marks e o goleiro Steffen Karl, envolvidos no escândalo de manipulações de resultados no futebol alemão, começam a ser julgados nesta terça. O caso é semelhante ao do árbitro brasileiro Edílson Pereira de Carvalho: ligação com casas de apostas. Eles podem pegar até dez anos de prisão.

A Máfia do Apito alemã foi descoberta em janeiro deste ano, quando Hoyzer, principal articulador do esquema, confessou ter manipulado resultados da Copa da Alemanha e de algumas divisões inferiores do país na temporada passada. O juiz assumiu ter recebido a quantia de 67 mil euros de pessoas ligadas à máfia croata para beneficiá-los nas casas de apostas.

Apesar de a pena máxima ser de dez anos, os advogados dos acusados tentarão diminuir a pena, mas não acreditam que possam livrá-los da cadeia. Os julgamentos se iniciam neste terça e devem se estender pelas próximas semanas.

Quando descoberto o escândalo, a Federação Alemã não optou pela anulação dos jogos que sofreram interferência. Na ocasião, os clubes que tiveram partidas apitadas pelos árbitros foram ressarcidos financeiramente pela própria federação.

AGÊNCIA PLACAR