| 18/10/2005 13h53min
O Brasil não corre risco de desabastecimento de carne devido ao foco de febre aftosa identificado em Mato Grosso do Sul. A informação foi dada pelo secretário de defesa agropecuária do Ministério da Agricultura, Gabriel Alves Maciel, em entrevista concedida hoje ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional AM.
– Não vamos ter desabastecimento, ao contrário, vamos ter um excesso de oferta de carne, já que Mato Grosso do Sul, que é o maior rebanho que temos no Brasil no momento, não vai poder exportar por pelo menos seis meses – afirma Maciel.
Para o secretário, os prejuízos causados pela suspensão das exportações de carne brasileira vão depender de quanto tempo durar a restrição ao produto brasileiro no mercado internacional, mas devem ser menores do que o do último embargo da Rússia, quando foi detectado um foco de aftosa no Pará. Naquela ocasião, a Rússia, maior comprador da carne brasileira, suspendeu a importação de carne bovina, suína e de frango de todo o país, exceto de Santa Catarina, que é um estado livre, sem vacinação. Desta vez, a Rússia impôs restrições apenas à carne de Mato Grosso do Sul.
Ontem, três novos focos de febre aftosa foram identificados no Estado: dois no município de Japorã e um em Eldorado, numa fazenda próxima ao local onde foi detectado o primeiro caso da doença. Depois da confirmação de novos casos da doença, 4.656 animais serão sacrificados.
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