| 18/10/2005 22h36min
O promotor e o delegado que apuram a morte do legista Carlos Delmonte, que fez a perícia do prefeito assassinado de Santo André, Celso Daniel, definiram a estratégia das investigações. Nesta quarta serão ouvidos a companheira de Delmonte, a ex-mulher e o filho Guilherme. Foi ele quem entregou à policia uma carta, que disse ter recebido das mãos do pai dois dias antes da morte. No papel, havia informações bancárias sobre a rotina da casa e recomendações para a cerimônia fúnebre.
A letra, que varia de um trecho para outro, chamou a atenção do promotor. Ele quer um exame grafotécnico, para saber se Delmonte foi mesmo o autor de toda a carta. O Ministério Público recebeu a informação de que, poucos dias antes de morrer, Carlos Delmonte teria retirado do escritório particular e da sala dele no IML laudos e documentos importantes. Não se sabe onde essa papelada foi parar.
O promotor Marcelo Milani revelou que, além da morte de Celso Daniel, Delmonte vinha trabalhando em outro caso de prefeito assassinado – Toninho do PT, de Campinas. Ele foi morto a tiros quando saía de carro de um shopping center de Campinas, em setembro de 2001. Delmonte estaria analisando as circunstâncias da morte de um dos homens que teria atirado em Toninho do PT.
– A notícia que eu tenho é que ele não teria entregado esse laudo – informou Marcelo Milani, promotor de Justiça.
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