| 05/02/2002 22h52min
Na audiência pública realizada nesta terça-feira, dia 5, entre o Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região e a diretoria do Besc, o Ministério Público (MP) do Trabalho decidiu que o banco terá de explicar por escrito as denúncias feitas pelo sindicato com relação aos 314 funcionários que estariam sendo beneficiados pela instituição com o Programa de Dispensa Incentivada (PDI). Eles teriam tido reajuste salarial e promessas de base de cálculo diferenciada para aderir ao PDI. Ainda na audiência, tanto sindicalistas quanto a diretoria reafirmaram suas posições.
O Besc exige a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) sem ressalvas para implementar o PDI e o sindicato continua se negando a assinar. O procurador Luiz Carlos Rodrigues Ferreira marcou uma nova audiência para o dia 14 de fevereiro com os diretores do Besc para que eles apresentem a defesa por escrito das denúncias. No dia 15 será a vez do sindicato, e no dia 20, as duas partes voltam a se encontrar na última audiência pública.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região, Rogério Fernandes, disse que existem alternativas para a implementação do PDI sem assinatura do ACT e que em outros cinco programas, não houve tal acordo. Segundo Fernandes, com o ACT, o banco teria garantias de que ninguém entrará com novas ações na Justiça.
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