A Secretaria da Agricultura de São Paulo descartou nesta segunda-feira a possibilidade de que animais de três fazendas no Estado estejam com febre aftosa, depois de participar de uma feira agropecuária em Londrina (PR), no começo de outubro. Foi nessa feira que bois sob suspeita de aftosa no Paraná poderiam ter sido infectados por animais comprados em Eldorado, cidade de Mato Grosso do Sul onde foi confirmado o primeiro dos quatro focos da doença já confirmados no país.

O Ministério da Agricultura investiga outros seis casos suspeitos em Mato Grosso do Sul e quatro no Paraná. Durante o final de semana e hoje técnicos da secretaria paulista estiveram nos municípios de Restinga, São Carlos e Itapetininga e examinaram 37 animais. Nenhum deles apresentava sintomas da doença como aftas, salivação em excesso e febre alta.

O período de incubação da aftosa é relativamente curto – dura cerca de uma semana. O anúncio de que São Paulo continua livre da aftosa – o último foco confirmado da doença foi há 10 anos – trouxe alívio a produtores e exportadores. O Estado é o maior exportador de carne do país, com uma participação de 61,5% no total dos embarques. Além da produção local, São Paulo compra e processa muita carne produzida em outros lugares do país.