O governo de Santa Catarina voltou a flexibilizar, na tarde desta terça-feira, as barreiras sanitárias instaladas ao Norte do Estado, na divisa com o Paraná.

A Secretaria da Agricultura emitiu uma instrução de serviço que autoriza o ingresso e a passagem de 18 itens que haviam sido bloqueados na última sexta-feira, depois das notícias de ocorrência de febre aftosa também no Paraná.

– A flexibilização está sendo feita com segurança e na medida em que é possível diminuir a aflição, as perdas e transtornos causados aos setores produtivos sem ameaçar o rebanho e a economia catarinenses – disse o secretário da Agricultura, Moacir Sopelsa.

Sopelsa debateu as medidas de emergência sanitária adotadas pelo governo do Estado com os conselheiros do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural.

A reunião extraordinária, realizada na tarde desta terça-feira, foi ampliada e contou com a presença de entidades como o Sindicato da Indústria de Carnes (Sindicarnes), Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS), Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc), Organização das Cooperativas do Estado de SC (Ocesc) e Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG).

Os representantes dos diversos setores concordaram com a pertinência das medidas adotadas e solicitaram que a preocupação com a preservação do status sanitário de Santa Catarina seja dividida com toda a sociedade.

– As pessoas devem denunciar casos de infratores que tentam burlar a segurança – alertou o vice-presidente da Faesc, Enori Barbieri.