| 31/10/2005 13h28min
A manhã de hoje foi de números positivos no mercado financeiro. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) foi o destaque do período, já que às 13h marcava alta de 2,19%, com o Índice Bovespa em 29.959 pontos. Os negócios somavam R$ 414,4 milhões. O dólar à vista encerrou o período em baixa de 0,49%, cotado a R$ 2,251 na compra e R$ 2,253 na venda.
À espera da reunião do Federal Reserve (FED, o banco central americano), os mercados europeus e americanos tiveram bom desempenho. A alta de 3,8% da economia americana no terceiro trimestre ainda rendeu boa repercussão aos negócios. A expectativa é de que o FED eleve os juros americanos em mais 0,25 ponto percentual, para 4% ao ano. Na nota da instituição, é esperada sinalização da continuidade do gradualismo nos aumentos de juros.
No cenário interno, o destaque da manhã foram os números das contas públicas em setembro. O setor público consolidado registrou superávit de R$ 7,571 bilhões, levando o acumulado do ano para R$ 86,502 bilhões. Esse resultado já está acima da meta estipulada para o ano, de R$ 82,750 bilhões. Outra boa notícia do dia foi a alta de 1,5% na confiança do consumidor em outubro, registrada na estréia do índice da Fundação Getúlio Vargas.
Não tiveram impacto significativo nos negócios as denúncias de que a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva teriam recebido recursos de Cuba. Apesar disso, o assunto foi bastante comentado nas mesas de operações. No mercado futuro de juros, as projeções da taxa Selic operam perto da estabilidade. No Boletim Focus, o mercado também manteve inalteradas as projeções de inflação para este e o próximo ano.
Entre as ações do Índice Bovespa, as maiores altas no final da manhã foram de Itaubanco PN (+4,09%) e Itaúsa PN (+3,87%). As duas ações subiram devido à expectativa de números positivos no resultado do banco no terceiro trimestre, a ser divulgado nesta terça-feira. As quedas mais significativas do índice são de Contax ON (-0,70%) e Telemar ON (-0,25%).
No mercado de câmbio, a expectativa é de que não haja leilão de compra do Banco Central. Isso porque o BC não deve interferir no mercado no último dia do mês, quando ocorre a "disputa" de investidores do mercado futuro em torno da Ptax. A Ptax é uma média ponderada do dólar que no final de cada mês é utilizada como referência para a liquidação de contratos do mercado futuro. Portanto, investidores que apostaram na baixa do dólar buscarão reduzir o valor da Ptax. Quem apostou na alta fará o contrário.
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