O Juventude vai ao banco dos réus do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na sexta-feira por culpa de um grupo de torcedores. Foi no dia 22 de outubro, na partida contra o Inter, que veio das arquibancadas sons que imitavam um macaco toda a vez que o jogador colorado Tinga encostava na bola. As manifestações racistas foram anotadas na súmula do jogo pelo árbitro Alício Pena Júnior. O clube foi denunciado no Artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) – deixar de tomar providências capazes de prevenir ou reprimir desordens em sua praça de desportos.

Com isso, o Alviverde pode perder o mando de campo de um a três jogos, além de ter que pagar uma multa que pode variar de R$ 50 mil a R$ 500 mil.

Também na sexta os jogadores Zé Carlos e Tucho serão julgados pelas expulsões na vitória de 2 a 1 sobre o Inter. Ambos foram enquadrados no Artigo 253 – praticar agressão física contra o árbitro ou seus auxiliares, ou contra qualquer outro participante do evento desportivo. O caso do atacante Zé Carlos é o que mais preocupa, pois é reincidente. A pena prevista varia de 120 a 540 dias.