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O primeiro-ministro afegão, Hamid Karzai, afirmou nesta sexta-feira, dia 15, que o ministro da Aviação e Turismo do Afeganistão, Abdul Rahman, morto quinta-feira no aeroroporto de Cabul, foi vítima de uma conspiração promovida por sete autoridades do governo, dos quais três já foram detidas. O motivo do assassinato seria uma antiga rixa, cultivada desde a época em que o regime Talibã governava o país.
Segundo o ministro da Informação, Abdul Rahim Makhdoom, entre as autoridades responsáveis pelo assassinato e que já foram detidas estão o general Abdullah Jan Tawhidi (subcomandante de inteligência), general Kalandar Beg (integrante do Ministério da Defesa), e um oficial do Ministério da Justiça conhecido apenas por Halim.
Segundo Karzai, cinco dos envolvidos com o crime fazem parte de uma facção da Aliança do Norte com a qual Rahman havia rompido. O grupo era
liderado pelo presidente deposto pelos talibãs Burhanuddin Rabbani e pelo comandante
da oposição Achmad Massud, morto em
um atentado no dia 9 de setembro do ano passado. O ministro também já fez parte de uma aliança com um grupo leal ao rei exilado Mohammad Zahir Shah.
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