A ordem é não jogar a toalha. A nove pontos do G-4, o Inter não abandona o sonho de chegar à Libertadores no ano do centenário. Depois de Gustavo Nery, foi a vez de Edinho dar o discurso motivador. Para o volante apelidado de "guerreiro" pela torcida, o time tem de se empenhar de forma especial nas partidas que restam.

— A gente sabe que é uma missão um pouco difícil. Vamos jogar cada jogo como uma final, para que a gente consiga conquistar a vaga na Libertadores. Esse campeonato não começou legal, mas tem a chance de reverter a situação.

O Inter treinou em dois turnos nesta quarta-feira chuvosa. À tarde, os refletores do Beira-Rio precisaram ser ligados, devido à escuridão precoce. O time está praticamente definido para enfrentar o Botafogo, no Rio de Janeiro, domingo.

Tite aguarda apenas os retornos de D'Alessandro e Nilmar, que estão servindo às seleções. Em seus lugares, treinaram Taison e Luiz Carlos. Eles são opções, caso os selecionáveis não possam atuar. O que não deve acontecer, até porque os dois não são titulares de seus países e não deverão se desgastar muito.

Com isso, volta o esquema com três volantes. Edinho explica:

— Ainda estamos esperando a confirmação, mas já jogamos assim. É como no início do ano: eu plantado, o Magrão pela direita e o Guiñazu pela esquerda, um meia para flutuar, e dois na frente.

O time deverá ter Clemer; Ricardo Lopes, Índio, Álvaro e Gustavo Nery; Edinho, Magrão, Guiñazu e D'Alessandro; Alex e Nilmar.

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