| 08/11/2005 11h05min
A assessoria da Secretaria da Agricultura do Paraná confirmou que o ministério da Saúde divulga na quinta, dia 10, os resultados finais dos exames para definir se existem ou focos de febre aftosa no Estado. Desde o dia 20 de outrubro, em quatro municípios paranaenses - Loanda, Amaporã, Maringá e Grandes Rios - há suspeitas de existirem animais doentes.
Enquanto o laudo não é divulgado as medidas preventivas continuam sendo adotadas. Na próxima segunda, dia 14, a secretaria da Agricultura do Paraná começa a vacinar contra a febre aftosa todo o rebanho dos assentamentos, acampamentos, comunidades indígenas e propriedades de mini-agricultores familiares.
De acordo com a assessoria, uma reunião na Secretaria da Agricultura definiu que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf-Sul) terão que apresentar até amanhã levantamentos sobre número de animais e sua localização. O diretor-geral da secretaria, Newton Pohl Ribas, acredita que os rebanhos nessas propriedades devem chegar a 20 mil cabeças e se comprometeu a doar as doses de vacinas para imunizar o gado.
A vacinação assistida está prevista para o período de 14 a 20 de novembro com a participação dos técnicos da Divisão de Defesa e Sanidade Agropecuária e da Empresa de assistência Técnica e extensão Rural (Emater), dos diretores dos Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária e prefeituras.
A maioria dos agricultores familiares que não têm a pecuária como atividade principal possui em sua propriedade entre cinco e 10 cabeças de gado. Geralmente são animais que abastecem a propriedade de leite e de carne, embora afetem de forma significativa a agricultura familiar, conforme levantamento da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar.
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