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 | 11/11/2005 11h31min

Indústria de SC tem menor produção desde 2003

Terceira taxa negativa consecutiva chegou a dois dígitos: - 10,2%

Os indicadores regionais da produção industrial apresentaram queda em oito dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, na comparação com setembro do ano passado. Em três Estados, incluindo Santa Catarina, a redução chegou a dois dígitos.

A indústria catarinense recuou 10,2% frente a igual mês do ano anterior, sendo essa a terceira taxa negativa consecutiva e a menor desde maio de 2003.

Nos indicadores para períodos mais abrangentes, a indústria catarinense continuou apresentando resultados positivos, porém com clara trajetória de desaceleração no ritmo de crescimento: 1,4% no acumulado janeiro-setembro e 3,7% no acumulado nos últimos doze meses.

Para a formação da taxa de -10,2%, na comparação com igual mês do ano anterior, contribuiu negativamente a maior parte (nove) das 11 atividades industriais investigadas, com destaque para a significativa influência negativa vinda de máquinas e equipamentos (-39,5%, a menor desde agosto de 1992).

Também sobressaíram as quedas observadas em vestuário (-18,6%) e em máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-28,0%). Em contraposição, somente veículos automotores (23,2%) e celulose e papel (2,9%) tiveram resultados positivos.

No terceiro trimestre de 2005, a atividade fabril catarinense ao assinalar recuo de 7,4% manteve a trajetória descendente no ritmo de produção, iniciada no último trimestre do ano passado (11,1%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior.

Esse movimento de desaceleração, que atingiu todos os ramos industriais, foi particularmente importante em máquinas e equipamentos, que intensificou a queda ao passar de -7,7% no período abril-junho para -27,6% no trimestre seguinte, alimentos (de 6,5% para -2,3%), e vestuário (de -5,9% para -20,3%).

No indicador acumulado no ano, houve aumento em oito das 11 atividades investigadas. Com o maior impacto positivo no resultado geral, destacou-se veículos automotores (52,2%).

Outras contribuições positivas relevantes foram dadas pelas indústrias de alimentos (3,6%) e têxtil (6,1%). Do lado negativo, máquinas e equipamentos, com queda de 11,8%, respondeu pela principal pressão negativa.

IBGE
 
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