| 12/11/2005 12h31min
O Presidente da Associação dos Fiscais Agropecuários no Rio Grande do Sul, José Luis Castilhos, garante que 30% dos servidores estão trabalhando, cumprindo uma determinação judicial do Ministério da Agricultura que obrigou o retorno de alguns fiscais em greve em todo o RS para desafogar a enorme quantidade de carga retida no Porto de Rio Grande. Segundo Castilhos, 90 dos 310 funcionários do Ministério no Estado estão realizando a fiscalização de mercadorias de origem animal e vegetal.
Contudo, o superintendente do Ministério da Agricultura no RS, Francisco Signor, afirma que isso não está ocorrendo. Segundo ele, alguns donos de frigoríficos já entraram em contato com ele para avisar que o trabalho continua parado. A mesma situação,a firma, está ocorrendo no Porto de Rio Grande.
Signor designou que um diretor técnico fosse até o porto para tentar a liberação de aproximadamente 500 contêiners que estão parados desde o dia 7 de novembro, quando a greve iniciou. Ele destaca que os trabalhadores podem estar concentrados em dois ou três postos, decisão contrária àquela que foi acertada entre o governo federal e os servidores. Nas fronteiras, o trabalho dos fiscais agropecuários não parou devido aos riscos da febre aftosa.
Os servidores pedem reajuste salarial de 30%, realização de um concurso público, aumento de verbas no setor para 2006 e a criação de uma escola superior de fiscalização agropecuária. Na próxima quarta, uma reunião em Brasília entre grevistas e governo buscará o término da paralisação.
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