Durante depoimento do deputado Wanderval Santos (PL-SP) no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, encerrado pouco antes das 17h, deputado Sandro Mabel (PL-GO) defendeu a inocência do colega citando a Igreja Universal, da qual ambos são membros. Santos responde a processo por quebra de decoro parlamentar por suspeita de envolvimento no suposto esquema conhecido como mensalão.

Mabel também foi processado pelo mesmo motivo, mas terminou absolvido por falta de provas. Em defesa de Santos, ele afirmou que a disciplina é levada a sério na Igreja Universal e que todos os parlamentares ligados àquela religião obedeciam à orientação do então deputado Carlos Rodrigues – que terminou renunciando para não passar pelo processo de cassação. Segundo o raciocínio de Mabel, Wanderval Santos, que pertence à Universal, votaria de qualquer forma de acordo com Rodrigues, não havendo razões para ser pago pelo voto.

O Conselho de Ética volta a se reunir na segunda, às 15h, para ouvir o depoimento do deputado Roberto Brant (PFL-MG). Ele é acusado de ter recebido recursos do suposto operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza.

AGÊNCIA CÂMARA