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Ofensiva americana no Afeganistão já matou 400 membros da Al-Qaeda

O Pentágono anunciou nesta quarta-feira, dia 6, que forças da Al-Qaeda e do Talibã entrincheiradas no leste do Afeganistão sofreram pelo menos 400 baixas desde o último sábado, dia 2, quando foi lançada a Operação Anaconda, com o objetivo de eliminar a resistência dos rebeldes.

Apesar dos avanços na região montanhosa da província de Patkia, em Cabul, um acidente em um depósito de munições matou, nesta quarta, dois alemães e três dinamarqueses, membros da força internacional de paz no Afeganistão. Três outros soldados cuja nacionalidade não foi divulgada ficaram gravemente feridos. A causa do acidente - que ocorreu quando os soldados tentavam destruir mísseis anti-aéreos SA-3 no local - é desconhecida.

As mortes, porém, não interferiram na força dos ataques liderados pelos EUA no leste do país. No sexto dia da Operação Anaconda (cobra que no Brasil é conhecida como Sucuri), o governo americano decidiu enviar mais homens, aviões e helicópteros de ataque ao sul da cidade de Gardez, em Paktia - região que o chefe do governo interino afegão, Hamid Karzai, classificou ontem de último reduto terrorista no Afeganistão.

Os EUA enviaram inicialmente três batalhões de infantaria à região. Com a forte resistência - entre sábado e segunda-feira oito militares americanos foram mortos - a equipe foi reforçada com um novo batalhão equipado com armas pesadas. Depois do envio desse batalhão, com 300 homens, o número total de soldados americanos em combate na região chega a 1,1 mil homens.

 
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