| 09/12/2005 18h10min
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, considera que será gravíssimo se o Congresso não aprovar o Orçamento de 2006 ainda neste ano. Durante um encontro com economistas em Porto Alegre, Dilma cobrou responsabilidade dos parlamentares do governo e da oposição nesse processo.
– Acho gravíssimo a não aprovação do Orçamento. Porque orçamento não é um capricho do governo, mas é peça que baseia o gasto necessário de ser feito para toda sociedade, tanto em investimentos quanto na chamada despesa corrente – afirmou ela.
Na capital gaúcha, onde recebeu o Prêmio Economista do Ano, do Conselho Regional de Economia, a ministra lembrou que um problema na aprovação do Orçamento pode desencadear conseqüências na administração pública de todo o país.
– Por exemplo, a transferência do Sistema Único de Saúde (SUS) tem uma parte expressiva, é despesa corrente, tem que ser passada, assim como também a parte da educação – disse.
Ela destacou ainda o possível prejuízo para os beneficiados pelos programas federais da área social.
– No Bolsa Família, são 32 milhões de brasileiros beneficiados. Tornar impeditivo, não dar prosseguimento à discussão do orçamento, é grave. Tanto oposição como situação têm responsabilidade na peça orçamentária – afirmou.
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