| 11/03/2002 22h12min
O chamado Trem da Alegria, nome dado pelos funcionários do Besc a uma onda de bonificações e aumentos recebidos por 314 empregados, acabou nesta segunda-feira, dia 11. Em uma reunião a portas fechadas entre o governador do Estado, Esperidião Amin, o procurador do Estado, Walter Zigelli e o presidente do Besc, Natalício Pegorini, ficou decidido que a base de cálculo da indenização no Plano de Demissões Incentivadas (PDI) será o salário de dezembro de 2000 para todos os funcionários do banco. Dessa maneira, os 314 funcionários que foram promovidos também terão suas indenizações com base nos antigos salários.
O Trem da Alegria foi denunciado pela Associação dos Funcionários do Besc por privilegiar uma pequena parte dos funcionários (menos de 10%). O plano foi implantado durante a gestão do ex-presidente Luiz Carlos de Brito Lourenço e vinha sendo motivos de grandes problemas dentro do banco, inclusive para adesões ao PDI. Alguns funcionários incluídos no programa poderiam dobrar o valor da indenização a ser recebida em caso de desligamento do banco e alcançar o teto de R$ 250 mil. No entanto, a decisão da reunião desta segunda não modifica o salário dos funcionários. Apenas obriga o cálculo do PDI a ser feito com base no salário de dezembro de 2000.
Nesta segunda, a Confederação dos Bancários se negou mais uma vez a homologar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Besc para que os funcionários possam confirmar a saída do banco através do PDI. A Associação dos Funcionários disse que uma assembléia resolveria o caso, mas o sindicato da categoria afirmou que esta manobra é ilegal.
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