| 21/12/2005 20h25min
Depois de participar hoje de uma reunião com representantes da Centrais Sindicais que levou a decisão sobre o novo mínimo para o próximo ano, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho adiantou que a proposta dos sindicalistas de R$ 400 é “inaceitável”.
– É preciso chegar a uma proposta intermediária na próxima reunião, no dia 11 de janeiro. Um mínimo de R$ 400 está fora da realidade do governo e de R$ 360 ainda está fora da realidade – disse o ministro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no entanto, preferiu não opinar sobre o valor do novo salário. Mesmo assim, o presidente da CUT, João Felício, disse esperar contar com a boa vontade do governo em ano eleitoral para conseguir um mínimo maior. Segundo ele, a entidade quer o aumento do mínimo conjugado com uma correção da tabela do Imposto de Renda, com valores variando de 8,67% a 13%. O governo tem falado na correção de 5%, 7%, 10%, 12% e 13%.
– Esperamos que, por ser ano eleitoral, os cofres sejam mais sensíveis. Uma proposta de R$ 360 já significaria os dois lados cedendo, mas continuamos defendendo R$ 400 – disse João Felício, afirmando que a entidade quer um mínimo maior que R$ 350.
Integrantes do governo afirmaram que foram apresentadas várias alternativas na reunião com seus respectivos impactos nas contas da Previdência. Alguns acreditam que o governo fixará um valor entre R$ 340 e R$ 350.
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