| 22/03/2002 21h19min
O governo israelense advertiu que não se conterá por muito tempo se os palestinos continuarem seus atentados em Israel. Apenas nas últimas 72 horas, ocorreram quatro atentados contra alvos israelenses na região. A ameaça de uma nova ofensiva militar nos territórios palestino foi feita pelo Conselho de Ministros, em um comunicado divulgado após uma reunião de emergência iniciada no final da noite de quinta-feira em Tel-Aviv.
A reunião foi convocada depois da morte de um atentado suicida, na quinta-feira, dia 21, matar quatro pessoas (entre elas o homem-bomba) e ferir mais de 70, no centro de Jerusalém. O governo israelense responsabilizou o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Yasser Arafat, pela atual onda de atentados.
A extrema-direita israelense aproveitou o atentado de quinta-feira para pedir ao primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, que declare estado de emergência e convoque todas as forças da reserva. Avigdor Liberman, líder do partido ultra-nacionalista União Nacional-Israel Betenu e até a semana passada ministro da Infra-estrutura, pediu a Sharon que declare guerra à ANP. Grupos extremistas responderam à ameaça, prometendo continuar com os ataques "a todos os lugares" de Israel. Eles disseram que compreendem a pressão que Arafat vem sofrendo dos Estados Unidos e de Israel, mas argumentaram que os atentados são respostas às "agressões cometidas pelos israelenses nas invasões da Cisjordânia e da Faixa de Gaza".
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