| hmin
Cerca de 300 de extremistas islâmicos foram presos no Afeganistão por vínculos com um suposto complô que incluía planos para assassinar o primeiro-ministro interino, Hamid Karzai e o ex-rei Mohammad Zahir Shah (que deve voltar ao país este mês), além de ações terroristas contra estrangeiros. Os conspiradores também planejavam impedir a reunião da assembléia política (Loya Jirga), que deve eleger o novo governo em junho.
De acordo com o ministro afegão do Interior, Yunis Qanuni, a maioria dos 300 presos é do partido Hezb-i-Islami, do senhor da guerra Gulbuldin Hekmatiar. Na era talibã, Hekmatiar viveu exilado no Irã e agora se encontra no Afeganistão, perto da fronteira com o país vizinho. O ministro não explicou em que provas se baseou para efetuar as prisões, que podem aumentar as tensões já existentes entre os patanes - o maior grupo étnico do país - e a Aliança do Norte, dominada pela etnia tadjique. A Aliança controla o Ministério do Interior e outros sete ministérios importantes.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.