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O dólar fechou nesta sexta-feira na menor cotação em 11 meses. A moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 2,278 para venda, com queda de 1,04% em relação a quinta-feira. É o menor valor desde 10 de maio do ano passado. O fluxo positivo de recursos para o país e a expectativa de que empresas e bancos brasileiros captem mais de US$ 2 bilhões nas próximas semanas derrubaram a cotação, levando os bancos a atuar na ponta de venda da moeda norte-americana.
O mercado de câmbio opera quase o dia todo em queda, devido às notícias de que o país deve receber uma enxurrada de dólares. A Petrobras, por exemplo, deve captar pelo menos US$ 300 milhões, a operadora de telefonia Telemar, US$ 500 milhões, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), outros US$ 300 milhões, o Banco do Brasil, mais US$ 300 milhões, a Caixa Econômica Federal, de US$ 200 milhões a US$ 300 milhões.
O diretor de Tesouraria do Lloys TSB, Pedro Thomazoni, disse que a expectativa de novas
entradas levou as
tesourarias de bancos a desmontar posições compradas (em que se aposta na alta das cotações), aumentando a oferta de dólares.
A queda do dólar reacendeu o debate sobre a necessidade de o país manter um câmbio mais depreciado para conseguir superávits comerciais mais expressivos. O dólar a R$ 2,28 colocaria em risco a projeção de saldo de US$ 5 bilhões neste ano
– Se a taxa ceder para um nível abaixo da taxa média de 2001, de R$ 2,34, as projeções atuais ficam ameaçadas – afirma o economista-chefe do Lloyds TSB, Odair Abate.
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