| 22/02/2006 15h29min
O governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, minimizou a queda do seu índice de popularidade na pesquisa do Datafolha (de 20% para 17%) divulgada hoje. Alckmin voltou a afirmar que deixa o governo no próximo 31 de março e apostou na derrota do presidente Luís Inácio Lula da Silva na eleição deste ano.
– Acho difícil o PT ter mais um mandato – afirmou Alckmin, depois de inaugurar um restaurante Bom Prato em Sorocaba.
O governador paulista atribuiu a diminuição da preferência do eleitor em torno de seu nome ao fato dos tucanos, segundo ele, não estarem fazendo campanha na televisão. Para Alckmin, o crescimento de Lula nas pesquisas é resultado da superexposição e do monólogo que Lula apresentaria neste início de campanha eleitoral.
– A pesquisa não teve grande alteração em relação às anteriores. A oscilação é mínima, são apenas três pontinhos, o que é muito pouco. Na realidade, estamos fora da televisão. Quem está na TV 'full-time' é o presidente. Há um monólogo hoje, mas isso mudará com a campanha de rádio e TV – disse Alckmin, para quem a recuperação não surpreende.
Alegando que o PSDB trabalha em busca do entedimento sobre a escolha do candidato que concorrerá à presidência, o governador baixou o tom ao falar sobre a possibilidade de prévias no partido, embora o assunto tenha sido lançado por ele mesmo.
– Na realidade, não há razão agora de estar discutindo prévias porque estamos buscando um entendimento. Eu estou cumprindo passo a passo o roteiro partidário. Conversei com a direção, com governadores, deputados federais, senadores, prefeitos e estou cumprindo meu roteiro – disse o governador, destacando que não há data 'fatal' para a definição do nome tucano que enfrentará Lula na eleição de outubro.
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