| 22/02/2006 01h35min
A maior parte dos deputados federais do PSDB – pouco mais de 50 – compareceram ao jantar com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, na noite desta terça-feira em Brasília. O pré-candidato tucano à Presidência da República voltou a repetir o que disse ao longo do dia: que quer ser o candidato do entendimento e da unidade, e que quem apostar na divisão do PSDB vai se enganar. Mas admitiu a possibilidade de não ser ele esse candidato.
– O candidato que o PSDB escolher terá o soldado Alckmin na frente, segurando a bandeira. Apoiarei com o maior empenho o candidato do PSDB – disse o governador, aplaudido pelos parlamentares presentes à residência do deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO).
– Vou trabalhar para que esse candidato seja Geraldo Alckmin – acrescentou o governador.
Alckmin assumiu o tom de candidato em campanha, com críticas ao governo do PT e ponderando que as pesquisas de intenção de votos, a 10 meses da eleição, não retratam a realidade.
– O eleitor estará mais exigente do ponto de vista ético, mas também em relação a propostas de governo. E sem bravatas nesta eleição – discursou, traçando em seguida um quadro das oportunidades do Brasil e de modelos de gestão, com críticas ao governo petista.
– O custo PT é grave para a sociedade brasileira. A ética agora não é só não deixar roubar, mas também é na questão da eficiência, de gestão.
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