| 22/02/2006 15h42min
O ex-governador Anthony Garotinho, pré-candidato do PMDB a presidente da República, também minimizou hoje, em Limeira, interior de São Paulo, a queda de dois pontos percentuais na pesquisa Datafolha (caiu de 10% para 8% caso o candidato do PSDB seja José Serra e caiu de 13% para 11% caso o candidato tucano seja Geraldo Alckmin).
– Cai só dois pontos. O meu número ainda está bom. Não altera em nada minha disposição. Até porque só estou fazendo campanha internamente para o partido, na disputa pelas prévias que acontecerão no próximo dia 19. Lula cresceu porque só ele está em campanha. Ele aparece toda noite no Jornal Nacional. Está na mídia todo instante. Quando eu for lançado como o candidato do PMDB, vou crescer e embolar com o Lula – disse Garotinho.
O ex-governador do Rio não tem dúvidas que vencerá a disputa contra o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, o outro pré-candidato do PMDB.
– Os dois por cento do Rigotto no Datafolha vãoi desanimar o pessoal que está com ele - disse Garotinho.
Ele preferiu não polemizar com o ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia, que disse domingo, em Campinas, que apoiava Rigotto contra ele e disse que iria "sentar o sarrafo" em Garotinho.
– Não quero briga com o Quércia e ninguém do PMDB. Acho que ele disse isso por pura emoção. Meus adversários estão no PT e no PSDB. Vou é sentar o sarrafo nos juros altos e no mensalão – desconversou Garotinho.
– Não é verdade que todos os governadores, à exceção da Rosinha, estão com o Rigotto. Até agora só o Luiz Henrique (SC) declarou apoio a Rigotto. Os outros ainda não declararam. Vou jantar com o Requião e mostrar que a minha candidatura é a que pode derrotar Lula. Quando vencer a prévia e sair em campanha, vou conquistar a unidade do partido e acho que já estou no segundo turno – assegurou Garotinho.
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