| 27/02/2006 13h04min
Apesar de seguir sem casos de gripe aviária, o governo do Brasil tem tomado providências para evitar que a doença chegue ao país. De acordo com o ministério da Saúde, 66 unidades de saúde em 20 Estados e no Distrito Federal já estão preparadas para receber possíveis pacientes infectados pelo vírus H5N1.
Caso haja suspeita de contaminação, nesses locais, os pacientes devem ser tratados e mantidos em isolamento. Novos centros devem ser criados ainda este semestre em Mato Grosso, Maranhão, Piauí, Acre, Amapá e Rondônia.
O ministério da Saúde conta com um estoque de 9 milhões de kits para tratamento da gripe aviária com o anti-viral Oseltamivir (Tamiflu). Para a fabricação da vacina, foram repassados R$ 3,1 milhões ao Instituto Butantã.
Na área preventiva, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem feito campanha informativa sobre a gripe aviária nos aeroportos internacionais do país, especialmente nos do Rio de Janeiro e de São Paulo. Os passageiros são orientados a evitar contato com aves vivas e a ingerir alimentos mal cozidos, principalmente nos países onde o vírus H5N1 já foi diagnosticado.
O ministério da Agricultura, por sua vez, anunciou na semana passada que o Brasil deixará de importar aves e todos os seus derivados dos países que forem apontados pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como afetados pela ocorrência da influenza aviária.
Já foi proibida a entrada no país de carne de frango in natura, aves adultas vivas, penas e outros produtos sem tratamento procedentes da Índia e do Iraque, uma vez que esses dois países comunicaram à OIE a ocorrência da gripe aviária.
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