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Israel retirou nesta terça-feira, dia 23, a permissão dada à Organização das Nações Unidas (ONU) para investigar as mortes em Jenin, na Cisjordânia. Na última sexta-feira, dia 19, com o aval dos EUA e o sinal verde de Israel, o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade a formação de uma missão para reunir informações sobre o que de fato aconteceu em Jenin.
A rádio local israelense disse que a decisão de suspender o acordo foi tomada depois que o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, se reuniu com representantes do Ministério da Defesa, do Exército e da Chancelaria.
Jenin foi palco de um dos mais sangrentos combates entre o Exército israelense e os palestinos desde o início da operação "Muro Protetor", em 29 de março. Grupos palestinos dizem que "centenas" foram mortos, inclusive civis, em uma clara violação dos direitos humanos. Israel nega as acusações e fala em dezenas de mortos. No entanto, a verificação independente do que realmente aconteceu no campo só começou a ser feita na semana passada, quando o Exército saiu da cidade.
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