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Em mais um dia tenso na Basílica da Natividade, em Belém, soldados de Israel balearam nesta quarta-feira, dia 24, dois palestinos no interior do templo, matando um deles. Um soldado israelense também teria ficado ferido. O impasse no local, onde cerca de 200 militantes palestinos e religiosos - incluindo um frade brasileiro - estão entrincheirados, completou 25 dias sem solução.
A tensão teve início quando um palestino foi gravemente ferido por um franco-atirador israelense ao se aproximar de uma janela, no interior da igreja. De acordo com os militares, o homem estava armado e recebeu atendimento médico em um hospital de Jerusalém.
Além do palestino morto em Belém, pelo menos outros seis morreram em incidentes diferentes - sendo dois deles numa ofensiva militar israelense nos arredores de Hebron, na Cisjordânia. Um garoto foi assassinado quando estudantes entraram em choque com soldados perto de uma escola onde os militares efetuavam prisões no vilarejo de Jabaa, e mais três em uma suposta tentativa de atentado à bomba nos arredores de um assentamento judaico na Faixa de Gaza.
Nesta quarta, o governo israelense anunciou que só permitirá a atuação de uma comissão da Organização das Nações Unidas (ONU) para investigar sua ação durante a incursão no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia, depois de a ONU incluir especialistas militares e em contraterrorismo na equipe. As autoridades israelenses querem também que as apurações se estendam aos atentados cometidos por palestinos contra cidadãos de Israel.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, não descartou a possibilidade de incluir outros integrantes na comissão, mas sem alterar o núcleo do grupo, composto por três pessoas, nomeadas no início da semana - o ex-presidente finlandês Martii Ahtisaari, a ex-alta comissária para refugiados da ONU Sadako Ogata e o ex-presidente da Cruz Vermelha Internacional Cornelio Sammaruga.
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