| 25/04/2002 17h16min
O ex-secretário substituto da Secretaria Estadual da Justiça e Segurança, Lauro Magnago, acusou nesta quinta-feira, dia 25, o deputado federal Marcos Rolim (PT) de "fazer espetáculo mediático com a dor, a tristeza e com o infortúnio alheio".
Magnago, que se afastou do cargo nesta quinta, falou à Rádio Gaúcha sobre os desentendimentos gerados dentro do PT pela divulgação da morte de uma testemunha enquadrada no Programa Especial de Proteção a Testemunhas Ameaçadas (Protege).
Ele disse que o caso nunca foi escondido e que assim que a Secretaria de Segurança ficou sabendo, tratou de abrir inquérito para investigar as circunstâncias da morte. Rolim acusa o governo Olívio Dutra de ter sonegado a informação da morte da jovem de 19 anos.
Márcia era testemunha-chave de um caso envolvendo um delegado de Lagoa Vermelha acusado de estar ligado ao tráfico de drogas e à prostituição infantil. Ela morreu no dia 1º de abril e nada foi comentado a respeito.
Sobre as acusações de Rolim, o ex-subsecretário disse que o fato em nenhum momento foi escondido da sociedade. O caso só foi não divulgado à imprensa porque o Programa tem normas de sigilo na condução dos trabalhos.
– Talvez o nosso crime tenha sido não ter comunicado formalmente ao deputado Rolim. E quando ele descobriu, não foi capaz de fazer nenhum contato com a Secretaria e nem comigo, disse ele.
As informações são da Rádio Gaúcha.
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