| 09/03/2006 19h54min
A torcida Geral do Grêmio descarta tirar a expressão macaco de seus cânticos. No jogo diante do Piauí, os integrantes da Alma Castelhana prestaram solidariedade ao volante Jeovânio, que teria sofrido racismo por parte do zagueiro do Juventude Antônio Carlos, mas continuaram chamando os colorados de macacos imundos.
– No ano passado, depois do incidente com o Tinga no Alfredo Jaconi, um dirigente do Grêmio nos procurou para que a gente trocasse a palavra macaco. Nós dissemos pra ele que a expressão que a gente usa não tem uma conotação racista, mas sim quer dizer que os colorados vivem imitando tudo o que a gente faz. Eles imitaram a gente na construção de um grande estádio, quando nós colocamos o mastro da bandeira no estádio eles fizeram isto depois, agora estão tentando criar uma torcida nos mesmos moldes da nossa, o Fernando Carvalho está enviando mensagens para o celular dos associados, como nós fizemos em 2005. Isto que a gente quer dizer quando chama os colorados de macacos. Se tiver um grupo de colorados com a pele branca, nós vamos chamar eles de macacos do mesmo jeito – afirma Daniel Carrion, um dos organizados da Alma Castelhana.
O integrante da torcida gremista afirmou não temer que as autoridades do Estado interpretem a expressão como um ato racista e que o clube acabe sendo punido com isto.
– Acredito no bom senso das autoridades gaúchas. Nós não somos um clube racista e espero que as pessoas tenham conhecimento da cultura do nosso futebol – disse Daniel Carrion.
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