| 14/03/2006 21h24min
O presidente do New York Knicks, Isiah Thomas, voltou a rebater as acusações de assédio sexual apresentadas contra ele por uma ex-executiva da equipe.
Thomas reiterou que a ação judicial não tem mérito e que se tratava só de uma maneira de tentar conseguir dinheiro.
A documentação legal apresentada sexta-feira passada a um tribunal federal de distrito, em Manhattan, contém a negativa de Thomas com os mesmos argumentos que já fez publicamente desde janeiro, quando Anucha Browne Sanders, ex-vice-presidente de marketing e operações do Knicks, anunciou que iria processá-lo.
Sanders alega que foi despedida por dizer a verdade enquanto seguia os canais internos normais para interromper o assédio sexual.
A ex-diretora do Knicks acusa Thomas de dizer-lhe que ela "o atraía muito", que se sentia apaixonado e de tentar dar-lhe um beijo.
Thomas, que pede o arquivamento do caso, garante que Browne Sanders apresentou a denúncia com o único objetivo de prejudicá-lo e receber uma compensação econômica dele e do Knicks.
– A maioria das alegações não se apóia nos fatos. Nas que parecem que podem ser verossímeis, os detalhes foram distorcidos – argumenta Thomas na documentação legal.
Ele também argumenta que Browne Sanders não aceitou as mudanças que na organização do Knicks sob a sua administração, além da antipatia que sempre mostrou.
Diante de todos estes argumentos, a defesa considera que o processo não tem mérito jurídico para ir adiante.
Por sua vez, Browne Sanders, na sua queixa, explica que Thomas a críticou várias vezes e fez comentários negativos na frente dos demais diretores do Knicks.
O departamento jurídico da equipe defende também em seus argumentos que a demissão de Browne Sanders se deveu somente a uma razão legítima de negócio.
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