O jornal alemão Tz admitiu nesta sexta que se enganou ao vincular o nome do meia Bastian Schweinsteiger – do Bayern de Munique e da seleção alemã –  com o novo escândalo de manipulação de resultados no futebol germânico. Além de anunciar um processo contra a publicação por calúnia, o time de Munique proibiu a entrada de seus jornalistas em seu centro de treinamento.

Schweinsteiger tem 21 anos e é uma das apostas do treinador Juergen Klinsmann para o Mundial. Com febre e abalado com a acusação, o meia não treinou nesta sexta, mas circulou pelo clube acompanhado do técnico Felix Magath e do porta-voz do clube, Markus Horwick. A intenção do Bayern é protegê-lo do assédio.

Desde a publicação da notícia, o clube e a federação alemã manifestaram total apoio ao jogador. Schweinsteiger disse que nunca fez apostas. A notícia, publicada pelo sensacionalista Tz, foi antecipada na quinta-feira pela emissora NTV com uma tarja vermelha, utilizada para as notícias urgentes. Depois disso, tanto a promotoria de Munique, encarregada do caso, como a Federação Alemã de Futebol desmentiram a informação.

Outros jogadores foram acusados do esquema (Paul Agostino e Quido Lanzaat, do 1860 München), que beneficiaria uma máfia de apostadores. O TZ deve publicar um texto formal de correção na próxima segunda.