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O ministro de Relações Exteriores de Israel, Shimon Peres, disse nesta terça-feira, dia 30, que somente quando as exigências do governo israelense forem respeitadas, o país vai cooperar com a Organizaçao das Nações Unidas (ONU). A ONU pretende apurar as denúncias de palestinos de que teria ocorirdo um massacre no campo de refugiados de Jenin durante ocupação israelense, entre 3 e 11 de abril.
De acordo com o Peres, Israel quer o controle sobre a circulação de documentos e a presença de pelo menos dois militares israelenses no grupo formado pela entidade internacional. Nesta terça-feira, pela terceira vez, o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, rejeitou a presença de uma comissão investigadora das Nações Unidas.
O Conselho de Defesa israelense, presidido pelo por Sharon, emitiu um comunicado reiterando que "o processo de verificação dos fatos não poderá começar até que sejam cumpridas as questões essenciais que Israel pleiteou para permitir que a comissão desempenhe suas funções com equilíbrio".
Os palestinos garantem que cerca de 500 pessoas foram mortas em Jenin. Israel rejeita a acusação de massacre, afirmando que mortes ocorreram durante violentos combates, enquanto suas forças tentavam eliminar a "fonte terrorista" dos militantes suicidas.
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