| 19/03/2006 11h02min
O ministro da Saúde egípcio, Hatem El-Gabaly, confirmou hoje que deu positivo o exame feito em um homem para detectar uma possível infecção pela variante mais mortal da gripe aviária no Egito, onde uma mulher morreu da doença na sexta. O ministro assegurou que se trata de um homem de 28 anos, identificado como Mohamad Bahaa Abdel Muneim, dono de uma fazenda na localidade de Qaliubiya, ao norte do Cairo.
Segundo El-Gabaly, Muneim está internado em um hospital do Cairo, "onde recebe tratamento médico adequado e se encontra fora de perigo".
O ministro também disse que visitou o doente no hospital e que as autoridades realizarão outra análise de laboratório para confirmar se realmente se trata da cepa H5N1 do vírus da gripe aviária.
Ontem, El-Gabaly anunciou que a morte da egípcia Amal Mohamed Ismail se deveu ao vírus H5N1, o que a transformou na primeira vítima da gripe aviária no continente africano.
Amal, que também vivia em Qaliubiya, criava aves em sua própria casa e não tinha avisado às autoridades sobre a morte de vários animais, contaminados pelo vírus.
As primeiras amostras do cadáver da mulher analisadas no Egito indicaram que se trata do vírus H5N1, mas o Governo decidiu enviá-las ao Reino Unido para poder confirmar que se trata efetivamente desta cepa da gripe aviária.
O vírus da gripe aviária apareceu oficialmente no Egito em 18 de fevereiro e desde então se estendeu a 16 das 26 províncias do país.
As autoridades tinham imposto uma estrita proibição de transporte de aves e de seu sacrifício em lugares públicos. A carne de aves desapareceu nas últimas semanas da praticamente todas as lojas e restaurantes do Cairo.
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