| 30/03/2006 15h07min
Um dos maiores ídolos da história do Palmeiras, Edmundo também tem lugar cativo no coração dos torcedores do Vasco. Ao longo de sua conturbada carreira, o Animal colecionou títulos, jogou final de Copa do Mundo e justificou seu apelido com inúmeras confusões dentro e fora do gramado. Em uma situação tranqüila financeiramente e ainda pleiteando alguns milhões de reais na Justiça, o atacante pode abandonar os holofotes, irritado com o trabalho dos jornalistas:
– Eu poderia levar uma vida calma e sossegada, mas hoje não posso nem dirigir por culpa da imprensa – disparou.
Antes mesmo de iniciar a entrevista, Edmundo saudou os repórteres com ironia:
– Hoje é dia de brasileiro na lua e Edmundo, vocês devem estar se deliciando. Todo esse aparato é desnecessário – reclamou.
Prestes a completar 35 anos, ele questiona se o custo benefício de seguir vestindo a camisa 7 do Verdão ainda é positivo:
– A gente fica pensando se vale a pena estar no Palmeiras. Todo mundo sempre quer jogar num time grande, com prazer. Mas todo bônus tem um ônus e o meu é muito maior que o dos outros – desabafou.
Ainda lutando para se desvencilhar de uma acusação de homicídio culposo num acidente de carro que vitimou três pessoas em 1995, Edmundo foi flagrado embriagado ao volante no início deste ano. Além de transferir a responsabilidade à imprensa, ele cutucou os jornalistas:
– Se eu contar o que vocês fazem nas viagens... Vocês são iguais a mim. Vocês não me tratam como ídolo, mas sim como um qualquer. Se eu falo, sou criticado. Se fico em silêncio, também. Não sei o que fazer – reclamou.
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