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O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, chamou nesta quarta-feira, dia 8, a Autoridade Nacional Palestina (ANP) de "entidade corrupta e terrorista" e prometeu uma retaliação ao atentado suicida que na terça-feira matou 15 israelenses em Rishon Letzion, perto de Tel-Aviv. O premier, que abreviou sua estada nos EUA e chegou na tarde desta quarta a Israel, reuniu imediatamente seu gabinete de segurança. Até a noite, porém, nenhuma definição havia sido divulgada. Extraoficialmente, indicou-se que, entre as possibilidades, figura o lançamento de uma nova operação militar em larga escala na Faixa de Gaza, de onde teria partido o suicida que explodiu as bombas em Rishon Letzion. As forças de segurança palestinas na Faixa de Gaza esvaziaram suas bases e quartéis e a população trancou-se em casa. Inicialmente, chegou-se a cogitar que a retaliação
incluiria a expulsão do líder palestino Yasser Arafat de Israel, mas
membros mais moderados do governo teriam convencido o premier israelense de descartar a possibilidade. Pressionado, Arafat leu uma mensagem na rede de televisão palestina, ordenando as suas forças de segurança para que reprimam e frustem qualquer tentativa de ataque contra civis israelenses. Os EUA elogiaram a atitude de Arafat, mas disseram que ele deve mostrar mais liderança e ser mais efetivo no combate ao terror.
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